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Institucional

3 de marzo de 2025

4 min de leitura

De CLT a Empreendedor: o que existe além do mundo corporativo?

Sempre sonhei em trabalhar numa multinacional. Tive a oportunidade e lá eu cresci. Depois de 11 anos decidi construir algo meu. Deixa eu te contar um pouco como cheguei até aqui.

Ilustração dividida ao meio mostrando um homem de costas olhando, de um lado, um escritório corporativo e, do outro, uma cidade ao pôr do sol representando a vida empreendedora.

Sempre sonhei em trabalhar numa grande multinacional. Tive a oportunidade e lá eu cresci. Mas, depois de 11 anos, decidi construir algo meu. Meses depois, cá estou, entendendo na pele o que realmente significa empreender.

Mas antes, deixa eu te contar um pouco como cheguei até aqui.

Menino da periferia de Fortaleza, cresci querendo conquistar meu espaço. Aos 23 anos, entrei como trainee na maior fabricante de eletrodomésticos do mundo. O trabalho era intenso, mas o impacto e o salário compensavam. Foram ciclos sendo liderado e ciclos liderando. Passei por Trade, por Product Marketing, por Branding e fui até líder da diversidade LGBT+ na empresa.

Porém o tempo passou rápido e eu queria mais: não só o tal “sentimento de dono“, mas ser dono de algo de fato. Daí foi estudo, foi insônia e, mais do que tudo, foi redescoberta. Transformei meu propósito em negócio e do detox corporativo nasceu a #Repente: consultoria onde uso minhas referências (das mais populares às mais sofisticadas) pra construir, analisar e comunicar marcas de quem, como eu, quer prosperar no mercado com o que é seu. Podia ser Branding, mas é “Estratégia de Marca”. Podia ser Marketing as a Service, mas é “Fazer o que Precisa Ser Feito pra Sua Marca se Destacar”.

Wendell Albuquerque, Fundador da Repente Marcas

Como dizem no CLT, acabo de passar pelo “período de experiência”. Então, aqui vão algumas observações desses primeiros três meses: 


Aprendizado 1: Você será o único responsável por suas decisões.


No mundo corporativo, grandes decisões são tomadas em grupo. No empreendedorismo, em geral, você decide e lida sozinho com as consequências. E acredite: a dor de uma falha é mais forte que a glória de um sucesso. Normal, não se assuste. Se conseguir, ajuste a rota e continue tentando.

Tenho um longo caminho pela frente, mas sigo otimista.


Aprendizado 2: O dinheiro não vem de um PPT.


Sempre ouvi que “se a ideia for boa, você convence a diretoria e o dinheiro aparece”. No empreendedorismo, é diferente. A constância vale mais que a ideia perfeita. Faça o que pode com o que tem, teste, analise e vá ajustando.


A Repente ainda não está completa, mas aos poucos as peças estão se encaixando.


Aprendizado 3: No fim, é sua marca que vai ditar a escolha do cliente.


Abrir um negócio envolve muitos desafios práticos, mas nenhum é maior do que estruturar sua marca – seja pessoal ou do seu produto/serviço. Pense bem: já tem muita coisa sendo vendida no mundo, então encontre o que te faz único, teste, trace cenários possíveis e aposte!

Isso eu tenho feito incansavelmente.


Aprendizado 4: Ninguém começa do zero.


No começo, parece que você está partindo do nada. Mas quando olha com atenção, percebe que toda sua trajetória te trouxe até aqui. É hora de reunir os aprendizados e aplicá-los de um jeito novo. Você sempre tem mais bagagem do que imagina.

Tudo que vivi no mundo corporativo hoje é base para o que construo na Repente.



Aprendizado 5: Conexões reais são mais que networking.


No mundo corporativo, sempre tive preguiça da palavra “networking”, porque a via como um jogo de interesse. Mas hoje, empreendendo, reconheço o valor que trocas reais podem gerar. Mas calma, não ache que as pessoas estão sempre disponíveis, só esperando você chamá-las pra um café (risos). Conexões reais acontecem quando há troca genuína. Seja sincero sobre como a visão do outro pode ajudar a tirar do papel algo que ambos valorizam. Por isso, escolha bem com quem compartilhar seus planos.

Tive meus tropeços, mas agora pessoas incríveis têm me acolhido.


Se você chegou até aqui, talvez esse texto tenha feito sentido pra você.

Espero que chegue em quem está precisando dele. E se você passou – ou está passando – por algo parecido no desafio de empreender, me conta aí como tem sido. Todos precisamos de referências.

Escrito por:

Wendel Albuquerque

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